A juíza Jumara Porto Pinheiro, da 9ª Vara Criminal de Aracaju, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual de Sergipe (MPE/SE) contra os dois suspeitos de tentar fraudar o concurso da Polícia Militar de Sergipe.
Eles são denunciados pelo MPE por utilizar conteúdo sigiloso de concurso público em benefício próprio e de associação para cometimento de crime.
A magistrada também autorizou que seja realizada uma perícia nos aparelhos telefônicos dos suspeitos. No entendimento do MPE, a análise do conteúdo dos aparelhos pode ajudar na identificação de integrantes da associação criminosa que atuava na tentativa de fraudar o concurso.
O advogado de defesa dos suspeitos disse que está ciente da aceitação da denúncia e que vai apresentar a defesa deles, porém preferiu não entrar no mérito dos argumentos que vão ser utilizados.
A delegada Rosana Freitas, que investiga o caso, disse ao G1 que a perícia dos aparelhos vai ser realizada pelo Instituto de Criminalística.
Entenda o caso
Ao realizar um exame de raio-x foi constatado
que um aparelho celular estava dentro do gesso
(Foto: PM/Divulgação)
Um dos homens estava com o braço imobilizado com gesso, questionado sobre a fratura, ele teria dito que sofreu um acidente de moto. Porém, após ser conduzido a um hospital para fazer um exame de raio-x foi constatado que um aparelho celular estava dentro do gesso. O outro estava com um aparelho celular colado com fita embaixo da mesa da prova.
Os suspeitos são do município de Carnaíba, em Pernambuco. E, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), até esta quinta-feira (19), eles continuavam presos. Agora a polícia investiga se a dupla tentou fraudar outras provas de concursos.
O Governo de Sergipe descartou o cancelamento do concurso da PM após a prisão. Em nota, o governo disse que um trabalho em conjunto da organizadora com a PM inibiu a tentativa de fraude no processo.
Fonte: G1
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